Monday, October 26, 2015

Como fazer perguntas.

Heeey guys.

O assunto deste post é gramática básica: sobre perguntas em inglês.

Uma das primeiras coisas que aprendemos em inglês é a fazer perguntas e dar respostas simples. É também uma das coisas que nos causa mais estranheza. O motivo da estranheza é o fato de que pra fazermos uma pergunta em inglês nós não só mudamos a entonação, o jeito de falar, mas temos que mudar a frase em si. Temos que usar aquelas palavrinhas mágicas, os verbos auxiliares. Isso não acontece em português e é difícil pegar essa ideia.

Usar verbos auxiliares pra fazer perguntas pode parecer óbvio pra quem já estuda o idioma há algum tempo mas pode ser um problema pra iniciantes ou pra algumas pessoas que aprenderam o idioma sozinhas. E não usar adequadamente os verbos auxiliares pra fazer perguntas pode confundir os nativos do idioma.

Um exemplo real em que não usar adequadamente a estrutura de perguntas causou um certo problema de comunicação: eu coordenava um time de suporte técnico que prestava serviço aos nossos clientes norte-americanos. Os representantes dos clientes certa vez me pediram que eu orientasse o time brasileiro a ser mais claro quando fizesse perguntas aos clientes. Descobri que o problema era que algumas pessoas não usavam o verbo auxiliar apropriadamente pra fazer perguntas e isso confundia alguns dos norte-americanos. Claro, não é tão grave e eles vão acabar entendendo e se acostumando mas fazer perguntas da forma adequada pode evitar algumas dores de cabeça.

A coisa funciona assim: pra fazer perguntas em inglês você normalmente precisa mudar a frase. Por exemplo:
  • He will work tomorrow.
Pra transformar isso numa pergunta não basta apenas colocar um ponto de interrogação no final ou mudar o tom quando você fala. O verbo auxiliar tem que mudar de posição. No caso, o will, indicador de futuro:

  • Will he work tomorrow?

O passado com o did também funciona assim. Observe a afirmação:

  • Sam called me last night.

Ela vira uma pergunta tirando o ed do verbo e colocando o did lá no começo. Não se esqueça, em verbos regulares o did se "esconde" no final do verbo como ed pra indicar que ele está no passado. Fica assim:

  • Did Sam call me last night?

E o mesmo vale pra verbos irregulares:

  • He wrote a long letter to his mother.
  • Did he write a long letter to his mother?
E atenção pros tempos perfeitos. No caso deles, mudamos o have/has ou had de lugar mas o verbo continua no particípio:

  • She has taken piano lessons.
  • Has she taken piano lessons?

Agora, atenção pra essa frase:

  • work here everyday.

Perceba que essa frase está no presente. Não temos nenhum verbo auxiliar "aparecendo" e o verbo não foi modificado. Nessa caso, usamos o do, verbo auxiliar que indica presente, pra fazer a pergunta:

  • Do you work here everyday?

O que nos leva ao famigerado does, o verbo auxiliar de presente pra he, she ou it:

  • Bob sings well.

Se torna uma pergunta da seguinte forma:

  • Does Bob sing well?

Existem exceções pra essa regra? Sim, existem formas de se fazer perguntas em inglês que não exigem o verbo auxiliar no começo da frase. Tag questions são um exemplo disso. Elas começam como uma afirmação e a pergunta vem no final com a mudança de posição do verbo auxiliar. E também temos as inverted sentences que são afirmações com estrutura de pergunta. Mas esses são assuntos um pouco mais avançados que vou abordar em posts futuros.

Pra aprender isso bem, minha sugestão é que você pratique. Tente transformar essas frases em perguntas. Se tiver algum problema, é só me perguntar nos comentários.

  1. I would call her now.
  2. Jane spoke to Sam yesterday.
  3. Carol has worked at the factory
  4. Brian will visit Linda tomorrow.
  5. She buys a lot of magazines.


Espero que o post ajude vocês!

See you guys next time!

Sunday, October 18, 2015

O que te encanta...

Hey guys!

Depois de muitos anos, voltei a lecionar inglês em escola. Em algum post no futuro vou falar sobre isso mas queria comentar uma conversa que tive com uma aluna dia desses.

Ela deve ter pouco mais de trinta anos e parece ser uma pessoa bacana. Notei que ela tem uma certa dificuldade pra acompanhar as aulas, especialmente em atividades de conversação.

Esses dias, pedi pra conversarmos um pouco depois da aula. Nessa conversa, comentei que as vezes ela parecia um pouco desanimada nas aulas e ela me disse que não gosta de inglês e que só estuda o idioma para fazer a vontade do pai que acha que "saber inglês é importante".

Eu respondi que as pessoas que encontrei com maior facilidade pra aprender o idioma eram aquelas que tinham algum motivo especial pra gostar de inglês, alguma coisa que as encantasse. Para algumas pessoas, esse motivo especial era entender as músicas que elas gostam. Pra outras, entender o que as atrizes e atores dizem em seus filmes preferidos. Pra outros ainda, conseguir jogar games em inglês com muito texto era o que as motivava.

No meu caso, foi um pouco de cada. Eu sempre gostei de videogames, filmes, música e livros. Aprender inglês me abriu portas não só profissionais mas também de diversão e entretenimento.

Então, se um dia você se sentir desmotivado ou cansado, tente usar o inglês pra fazer alguma coisa que você goste muito. Comece agora: faça uma lista das coisas que você gosta de fazer ou os assuntos que gosta de acompanhar e procure versões em inglês. Pode ser um podcast sobre gatos, um canal no YouTube sobre culinária ou um blog sobre a sua atividade profissional. O importante é que seja algo que te encante. Você vai ver como fica mais fácil curtir quando tem algum assunto que você gosta envolvido.

See you guys soon!

Monday, July 6, 2015

Que escola escolher?

Hey guys.

Uma outra pergunta que ouço com frequência é sobre a escolha de uma escola. Normalmente, as pessoas me perguntam qual é o melhor curso. Essa pergunta não tem uma resposta fácil. Se é que tem uma.

Cada escola tem seu próprio método de ensino e normalmente usa material de estudo próprio. Além disso, algumas dessas escolas trabalham com sistema de franquia e, por mais que haja padronização, há uma chance de cada franqueado colocar um pouco do seu jeitinho na sua unidade.

Pode parecer uma resposta preguiçosa mas, novamente, cada um tem que decidir por si só qual é o melhor curso. Maaaas isso não quer dizer que não eu não tenha uns truques pra compartilhar com vocês:

  • Visite escolas de diferentes redes ou mesmo várias unidades da mesma marca.
  • Converse com o pessoal da secretária, professores e coordenadores, se possível.
  • Peça pra ver o material. Que tipo de material a escola fornece? Livros? CDs com áudio das lições? Exercícios extras?
  • A escola tem laboratórios para os alunos praticarem em software de aprendizado ou ouvir as lições?
  • A escola tem um site com material para o aluno estudar e praticar em casa?
  • A escola fornece alguma atividade extra-curricular como passeios, festas ou visitas temáticas?
  • Peça para assistir uma aula-demonstração ou mesmo uma aula com uma turma regular.
  • Tente conversar com alunos da escola e procurar opiniões de ex-alunos na internet.
Um curso de idioma não é um investimento leve e você deve conhecer o máximo possível sobre a escola que te interessa antes de tomar uma decisão. Não se esqueça da parte financeira também. Peça pra ler o contrato e tenha certeza de que os valores e a forma de pagamento ficaram claros pra você.

Se você tiver alguma dica, compartilhe com a gente nos comentários!

Talk to you guys again soon!

Thursday, July 2, 2015

Como eu digo... do sorvete ao jornal

Hey!

Além de dicas de como aprender inglês, eu vou escrever sobre palavras, expressões e as vezes sobre aquelas estruturas chatinhas do idioma. Vou começar com uma palavra usada no sorvete e no... jornal!

Scoop

Scoop quer dizer, entre outras coisas, pá ou concha. Você usa scoop pra pegar seu sorvete no pote e você usa scoop pra dizer quantas bolas de sorvete quer na sua casquinha: two scoops of strawberry ice cream, please.

Mas scoop também tem outro significado: quer dizer furo jornalistico. Aquela notícia quente que a Lois Lane sempre queria achar pro Planeta Diário. That story was the scoop of the year!

Talk to you soon!

Escola, professor particular ou curso online?

What's up guys?

Quando as pessoas descobrem que sou professor de inglês, elas me fazem várias perguntas sobre o idioma e como aprendê-lo. Uma das perguntas que mais ouço é "escola, professor particular ou curso online?"

Eu tenho uma preferencia, claro, mas tento dar a resposta mais neutra possível porque eu acredito que cada pessoa vai reagir melhor a esse ou aquele método. Realmente, é uma escolha bem pessoal mas tem algumas formas de descobrir qual funciona melhor pra você.

Escolas e professores particulares tem a vantagem da proximidade. Você vai estar no mesmo ambiente com uma pessoa que vai te orientar e te ajudar. No caso de uma sala de aula ou mesmo de um professor particular que trabalhe com turmas, você vai ter contato com outras pessoas aprendendo o idioma e isso vai te dar a chance de interagir e praticar com mais pessoas além do professor.

Escolas provavelmente vão ter uma infraestrutura maior e mais recursos que um professor particular e sempre haverá um professor substituto caso o seu precise faltar. Já o professor particular pode ser mais flexível e te proporcionar uma experiência de aprendizado mais personalizada.

Cursos online usam o poder da internet pra te colocar em contato com pessoas do mundo todo. Seu professor pode estar num país diferente! Uma outra grande vantagem é que, dependendo do site, você pode estudar a hora que quiser.

Talvez por causa da minha experiência, eu prefiro estudar em escola. Eu gosto da presença do professor e do contato com outras pessoas também aprendendo mas a falta de tempo e o custo estão me fazendo considerar pelo menos tentar algum curso online quando eu finalmente começar a estudar francês. Sim, eu quero aprender francês!

Minha dica é que você pense no que funcionou melhor pra você com outras coisas que tentou aprender. Responder algumas perguntinhas deve ajudar:
  • Eu gosto de ter colegas ou prefiro estudar sozinho?
  • Tenho disciplina pra fazer exercícios e estudar sem um professor perto me cobrando?
  • Eu tenho problemas de horário?
  • Eu tenho escolas perto de casa ou fáceis de chegar?
  • Custo é um problema pra mim?
Dependendo das respostas, você vai ter uma ideia do que é melhor pra você! Além disso, pesquisas e conversas com alunos de diferentes cursos podem te ajudar a decidir.

Se você tiver alguma sugestão, deixe nos comentários!

Talk to you again soon!

Tuesday, June 2, 2015

Pra quem é esse blog e o que vai ter por aqui


Esse blog é pra todo mundo que gosta ou precisa de inglês! Não importa seu nível no idioma, você vai encontrar alguma coisa pra você. Os posts serão em português pra facilitar o acesso e, apesar disso não ser um curso do idioma, volta e meia vou explicar aquelas estruturas mais chatinhas de entender.

Além disso, você vai encontrar dicas, vocabulário, curiosidades, informações sobre cultura e etiqueta (que espero te ajudem a evitar micos), histórias e depoimentos de pessoas que falam inglês como segundo idioma.

Vou começar com dois ou três posts por semana mas isso pode variar dependendo das reações de vocês e das ideias que surgirem. Não se esqueçam de salvar o Como Aprendo Inglês nos favoritos!

See you!

Monday, June 1, 2015

Apresentação

Hey guys!

Meu nome é Luiz, tenho 37 anos. Trabalho com TI e o inglês faz parte da minha vida desde que eu era criança. Eu tinha uns dez ou onze anos quando comecei a estudar inglês numa escola de idiomas perto de casa. Antes disso, eu já pedia pro meu pai falar dos nomes em inglês dos filmes que ele pegava na locadora e lembro dele me ensinando os números junto com a tabuada.

Fiz todo o curso na escola de idiomas e nas aulas de inglês do colégio, ajudava os amigos com as lições de casa.

Quando me formei, fui convidado a dar aula na mesma escola em que estudei e fui professor por cinco anos. Dei aula pra muita gente. Pessoas de todas as idades, com diferentes histórias de vida e objetivos. Meu aluno mais novo tinhas uns 7 e o meu mais velho tinha idade pra ser meu avô.

Na adolescência, o inglês me deu um dos meus primeiros empregos, o de professor, e me ajudou a passar no vestibular pro curso na área de Tecnologia da Informação. Anos depois, ele me ajudou a arrumar um estágio e depois um emprego na área.

Desde então, trabalho numa multinacional na área de TI dando suporte pra clientes internacionais. Fiz algumas viagens internacionais pela empresa. Fiz colegas e amigos em outros países.

Não há um dia na minha vida em que eu não use o inglês de alguma forma. Quando não estou trabalhando, assisto filme, jogo videogames, board games, leio e boa parte dessas coisas está em inglês. Boa parte da literatura técnica que leio e alguns cursos online que faço estão em inglês.

Volta e meia, as pessoas me perguntam coisas relacionadas ao o idioma. Elas me perguntam significados de palavras, pedem dicas de livros, me perguntam que curso recomendo ou se um curso online vale mais a pena do que um curso tradicional em sala de aula.

Sempre gostei de ajudar e de ensinar e, apesar de não ser nenhum especialista, eu tento sempre responder da melhor forma possível. Quando me perguntam se recomendo isso ou aquilo eu procuro estimular a pessoa a tirar suas próprias conclusões. Quando me perguntam sobre significados de palavras, funcionamentos de algumas estruturas ou o famoso "como você diz 'tal coisa' em inglês", eu respondo com o que conheço ou indico algum lugar onde a pessoa possa encontrar a resposta.

Notei que as perguntas se repetem e que as dúvidas são parecidas. Também reparei que as vezes as pessoas querem ou precisam apenas que se aponte uma direção. O blog nasceu dessas experiências e da minha vontade de compartilhar o que sei com o maior número possível de pessoas.

Vou compartilhar a maior quantidade possível de informação e experiências e pretendo escrever artigos com dicas sobre material online, como estudar, compartilhar coisas que aprendi com a experiência.

Como professor, trabalhei para tornar o inglês uma parte da vida dos meus alunos e, com esse blog, espero conseguir fazer com que ele seja parte da vida de mais gente ainda.

See you!